5º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque – Esquadrão “Pantera”

5º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (3º emblema)

O 5º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque – 5º EMRA iniciou suas atividades como 4º EMRA, criado pelo Decreto nº 66.314, em 13 de março de 1970, e ativado pela Portaria nº 014/GM3, de 19 de julho de 1971, com sede na Base Aérea de Santa Maria, tendo sido o primeiro esquadrão desse tipo a ser formado na FAB. O 4º EMRA era composto por pessoal e material oriundos de parte do 1º Esquadrão de Reconhecimento e Ataque – 1º ERA e de parte da 3ª Esquadrilha de Ligação e Observação – 3ª ELO e de uma esquadrilha oriunda do Centro de Instrução de Helicópteros, sediado em Santos – SP.

Apenas um ano depois, a Portaria nº 025/GM3, de 10 de novembro de 1972, determina a redenominação do 4º EMRA para 5º EMRA, a fim de se manter a numeração de acordo com a Zona Aérea à qual o Esquadrão encontrava-se localizado, no caso a 5ª Zona Aérea, com sede em Canoas – RS. O 5º EMRA tinha por missão o emprego em missões específicas de cooperação na manutenção da segurança interna e, em comum aos demais EMRAs, empregava tanto aviões como helicópteros (daí a designação “Misto”).

5º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (1º emblema)

5º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (2º emblema)

O 5º EMRA utilizou uma variedade de aeronaves, incluindo o North-American T-6D/G, Cessna L-19A/E Bird Dog, Bell OH-4 Jet Ranger, Bell UH-1D/H Huey, Neiva L-42 Regente ELO, EMBRAER EMB.326GB AT-26 Xavante, Neiva T-25A/C Universal e EMBRAER EMB.810 U-7 Sêneca. Os Bell UH-1D Huey foram destinados ao Esquadrão por apresentarem melhor desempenho no clima frio da região Sul do Brasil, devido à menor potência de sua turbina (comparada com a da versão UH-1H).

Três caças AT-26 foram utilizados pelo 5º EMRA, entre 1975 e 1976. Em 20 de julho de 1976, quando o 5º EMRA participava da reunião de Aviação de Ataque, realizada em Recife, houve um acidente envolvendo dois dos seus AT-26, cujos pilotos se ejetaram. Com isso, o 5º EMRA ficou reduzido a apenas uma aeronave e, em decorrência do acidente, decidiu-se por encerrar a operação do AT-26 pelo 5º EMRA; a aeronave remanescente foi transferida ao 4º EMRA. Em 9 de setembro de 1980, através da Portaria nº 239/GM3, o 5º EMRA foi redesignado como 5º/8º Grupo de Aviação.

Bibliografia:

  1. A. Camazano A. e Rudnei D. da Cunha. EMBRAER 326GB XAVANTE AT-26. Aeronaves Militares Brasileiras nº 1. Porto Alegre, 2000.
  2. A. Camazano A. História dos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque. 2004.