Cessna L-19A/E – História da Força Aérea Brasileira

Em 1949, o US Army e a US Air Force identificaram a necessidade de se adquirir uma aeronave de ligação, de construção metálica e capaz de operar em pistas de chão. Em resposta, a Cessna Aircraft Company ofereceu o modelo 305, o qual foi selecionado para produção em 1950. Designado como L-19, 3.431 exemplares foram produzidos até 1959, tendo sido usados nos conflitos da Coreia e do Vietnã. Além dos EUA, os L-19 foram usados também pela Áustria, Brasil, Canadá, Chile, Espanha, Filipinas, França e Itália.

NA FORÇA AÉREA BRASILEIRA

Em 1955, chegaram ao Brasil os primeiros oito exemplares do L-19A, os quais foram destinados para uso pela 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação, sediada no Campo dos Afonsos – RJ.

L-19A 3066, 1ª Esquadrilha de Ligação e Observação (via A Camazano A)

Em 1963, dez exemplares da versão L-19E foram recebidos pela FAB. Seis deles foram destinados para a 3ª Esquadrilha de Ligação e Observação, sediada em Canoas – RS, enquanto os demais foram entregues à 1ª ELO.

Além das missões de ligação e observação realizadas em proveito de unidades do Exército Brasileiro, os L-19A/E também foram usados em missões de busca e salvamento. Durante as operações contra a guerrilha comunista na Serra do Caparaó, os L-19 foram utilizadas pela 1ª ELO em missões de reconhecimento.

L-19A 3066, 1º Esquadrão Misto de Reconhecimento e Ataque (via A Camazano A)

Em 1970, os L-19 da 3ª ELO foram transferidas para a 1ª ELO, a qual continuou usando os L-19 até 1972. Com a criação dos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque, os L-19 acabaram por servir junto ao 1º EMRA e ao 5º EMRA. Em 1980, os L-19 deixaram de ser utilizados pela FAB.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS (Cessna L-19A/E)