O 1º/10º Grupo de Aviação foi criado em 24 de março de 1947 e ativado no dia 1º de abril do mesmo ano, na Base Aérea de São Paulo, incorporando o pessoal e aviões Douglas A-20K dos extintos 1º e 2º Grupos de Bombardeio Leve.
Desde a sua ativação, o Esquadrão “Poker” desempenha missões RecTat (reconhecimento tático). Com a desativação dos A-20K, ocorrida em 1955, o 1º/10º GAV passou a utilizar os Beechcraft RT-11 e os North-American B-25J. Em 1969, o esquadrão recebeu alguns Douglas A-26 Invader (designados B-26), dos quais viria a receber mais alguns exemplares em 1972.
No ano de 1976 o 1º/10º GAV passou a operar aviões RT-26 Xavante, versão de reconhecimento do EMB-326GB; era equipado com um “pod” sob uma das asas contendo câmeras fotográficas “Vinten” (sob a outra asa utiliza-se um “pod” equipado com uma metralhadora .50).
Em dezembro de 1978 o esquadrão foi transferido para a Base Aérea de Santa Maria, estando nela sediado até hoje. Suas tripulações realizam as missões de reconhecimento visual, fotográfico e meteorológico.
Após quase vinte e um anos de operação do RT-26, o esquadrão começou a receber seus primeiros RA-1, versão da aeronave de ataque AMX International A-1 em 1999. A chegada dessas aeronaves aumentou consideravelmente a capacidade operacional do esquadrão, tornando-o um dos mais bem equipados da FAB, habilitando-o a realizar missões de reconhecimento tático e estratégico e missões de ataque da tarefa de superioridade aérea e interdição.
Inspirados no seu código rádio “Poker”, as esquadrilhas do 1º/10º GAV são identificadas pelos naipes de baralho.
* Agradecimentos ao 1º/10º GAV e ao Ten.-Cel.-Av. Julio Cesar Strino de Oliveira pela colaboração na preparação desta página.
Bibliografia:
- C. Lorch, “A Caça Brasileira – nascida em combate”, Action Editora, Rio de Janeiro, 1993.
- G. Wetsch, “Os bombardeiros A-20 no Brasil”, Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, Rio de Janeiro, 1996.
- Histórico do 1º/10º Grupo de Aviação. Base Aérea de Santa Maria.