Medalha Bartolomeu de Gusmão

Instituída pelo Decreto nº 68.886, de 6 de julho de 1971, e destina-se a agraciar militares e funcionários civis do Ministério da Aeronáutica, que tenham se distinguido no exercício de sua profissão.

A medalha homenageia o pioneiro da aerostação, o Padre Bartolomeu Lourenço de Gusmão, brasileiro nascido na Vila de Santos em 1685, o qual demonstrou ao Rei de Portugal que um “engenho mais-leve-do-que-o-ar”, ou balão, erguer-se-ia aos céus. No dia 5 de agosto de 1709, um pequeno balão, aquecido em seu interior por uma chama, elevou-se a 20 palmos de altura dentro de um palácio; alguns dias após, a mesma experiência repetiu-se ao ar livre, com sucesso.

A medalha é concedida preferencialmente a Suboficiais, Sargentos, Cabos e Taifeiros da ativa, bem como a funcionários civis até o nível equivalente a Suboficial, em atividade. Para a concessão da Medalha Bartolomeu de Gusmão, os militares devem ser recipientes da Medalha Militar; já os funcionários civis devem ter no mínimo dez anos de serviço.

Medalha Bartolomeu de Gusmão.

A medalha é em bronze, em forma de disco, apoiada sobre um par de asas estendidas, com a efígie do Pe. Bartolomeu de Gusmão ao centro, circundada pela inscrição “Bartolomeu de Gusmão”; no reverso do disco, apoiado sobre um par de asas estendidas, a figura da “Passarola” ao centro, com a inscrição “Ministério da Aeronáutica” em relevo, ao topo do disco, e a data de ascensão do balão, “7-8-1709”, no exergo.

A medalha pende da fita em azul celeste, com um filete em branco ao centro e dois filetes em verde e amarelo nas extremidades.

Bibliografia:

  1. “Medalhística Aeronáutica Brasileira”, Gabinete do Ministro da Aeronáutica, Brasília, 1998.
  2. “Medalhística Militar Brasileira”, Ministério do Exército, 1968.
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