O T-25 Universal é uma aeronave de treinamento com capacidade secundária de ataque ao solo, de trem de pouso triciclo, asa baixa e cabine para dois ocupantes, lado a lado, equipado com motor a pistão de 300 HP e hélice bipá.
Com a necessidade de buscar uma aeronave para substituir os North-American T-6, então com mais de 30 anos de uso na FAB, o Ministério da Aeronáutica (MAer) buscou adquirir uma aeronave produzida no Brasil. A proposta da Sociedade Construtora Aeronáutica Neiva, empresa situada no estado de São Paulo, foi o Modelo N-621, projetado pelo engenheiro Joseph Kovacs.
O N-621 foi o primeiro monomotor acrobático de alto desempenho projetado e construído no Brasil e a proposta da Neiva foi prontamente aceita pelo MAer, que encomendou 150 aeronaves em 1966, sendo designada como T-25 Universal.
A FAB acabou por receber apenas 140 exemplares, dos quais 20 foram modificados para o padrão T-25A, sendo capazes de transportar armamento em duas estações subalares, os quais foram destinados aos Esquadrões Mistos de Reconhecimento e Ataque (EMRAs), para substituir os T-6 então em uso por aquelas unidades aéreas.
O T-25 entrou em serviço na FAB em 1971, quando os primeiros exemplares foram entregues à Academia da Força Aérea, como aeronave de treinamento básico de voo, e ao Curso de Formação Pilotos Militares (em Natal), bem como à 2ª Esquadrilha de Ligação e Observação e aos 1º, 2º e 5º EMRA.
Em 1978 a Neiva desenvolveu o N-622 Universal II, equipado com um motor de 400 HP e com hélice tripá, visando ofertá-lo à FAB para ser a aeronave de treinamento avançado, em substituição aos T-37C. A FAB acabou optando pelo Embraer EMB-312, no entanto, por apresentar melhor desempenho. O único exemplar do N-622 acabou sendo incorporado à FAB como YT-25B.
Com a retirada de serviço dos T-37C, os T-25 passaram a ser empregados na AFA também como aeronave de treinamento avançado de voo, até a entrada em serviço dos T-27 Tucano, em 1983. Entre 1980 e 1983, alguns instrutores de voo da AFA formaram a esquadrilha de demonstração aérea “Cometa Branco”.
Em 1990, os T-25 disponíveis passaram por uma modernização nos seus equipamentos de bordo, rádio e navegação, elevando-os ao padrão T-25C.
Os T-25 foram também utilizados em algumas bases aéreas como aeronaves de ligação.